Família

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quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Cadáver!?

Nesse último sábado, uma das técnicas de enfermagem que cuida de mim teve o pai acidentado e não veio trabalhar. A empresa que presta o serviço, no meu caso a Unisaúde, enviou uma cobertura, ou seja, uma outra técnica para substituir a que faltou. É muito ruim ter cobertura porque a pessoa que vem não conhece minha rotina e nem a mim.

A mulher chegou super mal educada. Ignorou-me o tempo todo. Disse que sabia tudo; afinal, tinha 18 anos de experiência. Mas não conseguiu fazer a medicação pela gtt e, muito menos, me aspirar. E gente, gtt e aspiração são procedimentos básicos de enfermagem. No final das contas, minha cuidadora, que nunca tinha me aspirado, teve que fazê-lo. Aliás, foi ela que me salvou.

Para completar, a mulher saiu daqui dizendo que eu era um cadáver e que por isso, as coisas tinham que ser do jeito dela e não do meu. Fiquei pensando que tipo de cadáver eu sou. Cheguei a conclusão que eu sou o pior deles porque eu penso e sinto. Realmente, eu devo ser assustadora para pessoas de mente pequena e imbecilizadas. Claro que eu me torno um cadáver quando percebo as falhas de uma pessoa que se diz tão perfeita.

Gostaria de dizer que eu sou igual a você. Uma pessoa normal. Com sonhos, desejos, medos e inseguranças. O mínimo que todo mundo merece é respeito. Eu também. E não é porque eu estou doente e sim porque sou um ser humano.

Este post é um desabafo. Estou cansada de ser desrespeitada por profissional despreparado, de ver as coisas se repetirem e nada mudar. Fiquei muito chocada com a postura da mulher e grata pela equipe que eu tenho. É isso.

Beijo,
Dani.

2 comentários:

  1. É triste termos que ficar a mercê de maus profissionais, mas Deus sempre deixa alguns anjos nas nossas vidas.Graças a ELE que tudo deu certo..adoro vc..bjs

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