Nina Rosa, minha cachorrinha de estimação, uma boxer de três anos e meio, é uma fofura, meiga, dócil e adora gente. As pessoas quando chegam aqui em casa se assustam com seu tamanho, mas logo ela conquista o coração de todas, até das mais sisudas. Ela tem um remelexo todo especial e, se fica feliz, se balança toda. Adora todos que trabalham aqui, e também das visitas que recebo com frequência. Anita, Gisa e Jussara (minhas cuidadoras), além de me auxiliarem, também ajudam a cuidar um pouco da Nina.
Nessas últimas férias, as minhas sobrinhas perderam o medo dela, principalmente a Bianca, a mais nova. Luiza ainda ficou um pouco receosa, principalmente depois do empurrão que tomou da Nina. As duas perguntavam incessantemente a respeito da rotina da cadela. Onde ela faz xixi? Quem limpa o bumbum dela? O que são essas bolinhas (referindo-se as mamas)? Depois que descobriram que a Nina faz cocô na grama, não quiseram mais pisar por lá! E Luiza concluiu por si que ninguém precisa limpar o bumbum dela porque o buraco é grande.
Quando a Nina chegou aqui em casa em agosto de 2010, eu me apaixonei a primeira vista. Aquela bolinha de pelanca fez meu coração amolecer! Como eu ainda não estava tão debilitada, conseguia rolar com ela no chão, brincar de pega-pega e, quando eu sentava em posição indiana, ela aninhava-se em minhas pernas. Dentre essas brincadeiras, uma das preferidas da Nina era pular sobre minhas pernas. Imaginem que um dia ela ela mordeu meu short e puxou até conseguir tirá-lo! Eu não consegui oferecer resistência porque já não tinha força nas mãos.
À medida que ela foi crescendo, o meu amor foi aumentando. Não tenho filhos, mas ouso dizer que o que sinto por ela é infinitamente grande, incondicional, e talvez se pareça ao amor de mãe para com um filho. Aqui em casa, a Nina não é só um cãozinho de estimação, mas faz parte da família. Ela é nossa filha!
Ela me ajuda muito com o processo terapêutico, o que me leva a ter a opinião que se todo doente grave tivesse um bichinho de estimação, seja ele qual for, a sua qualidade de vida seria bem melhor. Quando eu encosto em seu pelo, eu sinto a sua maciez, eu me sinto muito feliz e realizada. Parece que os problemas somem. E quando ela lambe meu rosto, é uma alegria só.
Ela se preocupa tanto comigo que na primeira vez que fui para a cadeira de rodas ela não gostou. Ficava pulando e chorando em volta de mim e só se satisfez quando saí da cadeira. Durante as minhas internações, ela fica em casa muito triste, Alkinder conta. Na última, que eu fui de ambulância, ela pressentiu que algo estava errado e ficava correndo pela casa e chorando.
Ela se preocupa tanto comigo que na primeira vez que fui para a cadeira de rodas ela não gostou. Ficava pulando e chorando em volta de mim e só se satisfez quando saí da cadeira. Durante as minhas internações, ela fica em casa muito triste, Alkinder conta. Na última, que eu fui de ambulância, ela pressentiu que algo estava errado e ficava correndo pela casa e chorando.
Ela é tão especial que eu costumo brincar que na próxima encarnação ela vai vir como ser humano, de tão esperta que é. E de tão esperta, ela sabe que só pode entrar em casa quando o Alkinder não está, porque sabe que ele não permite. Basta o portão fechar com a saída dele que ela vira a dona da casa. Ultimamente, ela tem dormido comigo em meu quarto. Dorme tão profundamente que até ronca. Mas quem será mesmo que toma conta da casa?
Eu tenho uma teoria baseada no meu achismo: quem não gosta de cachorro ou boa pessoa não é, ou não teve a oportunidade de conviver com um. Se eu não estivesse doente, eu teria pelo menos mais dois bichos. A Nina é meu primeiro animal de estimação e veio muito tarde em minha vida, mas a tempo de contribuir para minha felicidade.
Beijos,
Dani
minha casa, setembro de 2010
Dani
Eita, Dani, que lindo isso!! Tenho certeza que ela é tua filhota de quatro patinhas. E sei também que o teu sentimento por ela é de mãe. Eu sou assim com os meus.. são quase 30!!! :) Cada um tem uma personalidade... Fico feliz que você e Nina se amem assim... e esse é mesmo um amor incondicional. É amor pra eternidade!! A foto que ilustra esse post é lindaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!! :) Amei!! Beijinhos mil!
ResponderExcluirQue lindo Dani...
ResponderExcluirA Nina é um docinho!! Linda e esperta, sempre nos recepciona se balançando! Sei do bem que ela te faz e acho lindo o amor de vcs. Lembro bem quando ela mesma colocava sua mão pra fazer carinho nela! É uma relação inexplicável que só faz bem!! Beijo
ResponderExcluirEu também comecei tarde... Mais tarde que você. Quando a Diana me pediu um cachorrinho, em 2000. É um amor incondicional, total, uma presença pura, constante. Todos os dias, tenho certeza que elas estão no mesmo lugar, esperando eu entrar na porta e fazer um carinho. Fico pensando se não são anjos da guarda que vêm ao mundo cuidar de nós. Realmente, quem não teve a oportunidade de viver a intensidade desta convivência não sabe do que estamos falando...
ResponderExcluirDani! Eu sempre amei cachorros e realmente acho que são como filhos mesmo!!! Sua nina eh especial... Eles sentem o que sentimos... Impressionante! Beijos Dani!
ResponderExcluirDani, tenho sido muito edificado por meio da leitura de suas reflexões. Um abraço virtual. Mac
ResponderExcluirMuito lindo! A relação que estabelecemos com eles é tão forte que mesmo não havendo fala, pelo menos da parte deles, pois conversamos normalmente (pelo menos com o meu Yuri), mas há através do olhar todo um entendimento. Eles nos entendem na maior parte das vezes, e nós tb.! Eles conseguem nos transmitir tanto carinho que nos comove! É realmente mágico! Fico feliz que vc. tenha a NINA como sua filhota e companheira! Linda a relação e nos alimenta a cada dia! Super beijo para vc e para a NINA!
ResponderExcluirPrima o seu depoimento é fantástico.
ExcluirCachorro é tudo de bom!!! Tenho certeza que a Nina é uma grande parceira pra vc! E realmente, também acredito que não tem como não gostar de cachorro, pois eles são sempre tão fiéis, e tão alto astral, que acabam transmitindo sempre uma boa energia para todos que os rodeiam. Aqui em casa temos a Rubi, uma golden retriever maluca e super hiperativa, e nem consigo imaginar nossa casa sem ela, com certeza teria um astral totalmente diferente! Esta sendo muito legal ler os seus textos Dani! Continue! Grande abraço!!
ResponderExcluirA Nina é linda... ganhei um Boxer há uns dois anos atrás, entretanto, eu morava de aluguel e não tinha quintal na casa em que eu morava. então presenteei minha mãe e logo ele se tornou a paixão e xodó da casa dela... são muito amáveis e companheiros. Agora que tenho um bom quintal estou louca para ter uma. Beijos querida!
ResponderExcluirConheço a Nina. Ela realmente é linda e meiga.
ResponderExcluirDani, desde janeiro moro em companhia de dois bichinhos: um Lhasa Apso e um StarfordShire. Pensei que ia sentir muita solidão quando o meu filho foi embora, mas nada. Os dois são excelente companhia. Gosto de passar os finais de semana em casa atualizando minhas leituras, filmes, músicas, etc. Eles ficam horas ao meu lado. Dão um trabalhinho, mas irrelevante frente ao bem que me fazem. Converso com eles e, incrível, tenho aprendido muito a entendê-los. Consigo ler em seus olhares e comportamento até suas vontades, penso.
Fico feliz em saber do bem que a Nina faz a você.
Bj
Oi Dani, tenho acompanhado todos os seus textos, e quero que saiba q pra, vc é um exemplo de superação. Sempre lembro de vc com muito carinho do nosso tempo de BRT, e do cuidado e carinho com que vcs nos recebeu ai em Brasilia, qnd tive a oportunidade de mais uma vez ser dirigida por vc. Sobre os animais, em especial os cachorros, são um benção na vida da gente. Nos animam qnd estamos triste, estão sempre dispostos,a nós dar carinho, são carentes tb, mais acima de tudo, são os nosso melhores amigos, isso sem dúvida. Eu tb tenho uma boxer, o nome dela é Molly, e ela eh um docinho, chamamos ela de filha pq é como se fosse mesmo, e a nossa alegria la em casa.
ResponderExcluirDani, continuarei aqui lendo seus textos, ansiosa aguardando os proximos.
beijos,
Waleska